LINHA OU VIBRAÇÃO DE ORIXALÁ
Estas Entidades usam roupagem de Caboclos.
São as mais perfeitas nas manifestações.
Não fumam, mesmo no grau de Protetores, e não gostam de ser solicitadas sem um motivo imperioso além das 21 horas.
Suas vibrações fluídicas começam se fixando pela cabeça, por cima, na altura da glândula pineal e vai até aos ombros, com uma sensação de friagem pelo rosto, tórax, e certo nervosismo que se comunica de leve ao Plexo Solar.
A respiração faz-se quase somente pela narina direita, entrecortada de suspiros longos.
O movimento que indica o controle na matéria vem com um sacolejo quase que geral no corpo.
Falam calmo, compassado e se expressam sempre com elevação, conservando a cabeça do aparelho (médium), ora baixa ora semi levantada…
Seus pontos cantados são verdadeiras invocações de grande misticismo, dificilmente escutados hoje em dia, pois é raro assumirem uma “chefia de cabeça” e quase nunca uma função auxiliar efetiva (um dos Orixás Chefes, senão o mais antigo, é o Caboclo Urubatão; o autor, em seu eterno “peregrinar” em incontáveis “terreiros”, teve momentos de verdadeira “agonia mental” quando era obrigado a cumprimentar “aparelhos” com “encosto” de Exu, dizendo-se, por vaidade ou puro animismo, ser aquela entidade.
Esta “agonia” era por ver as tremendas falhas da “representação”, vistas e sentidas por seus próprios companheiros, que olhavam a “cena” divertidos e irônicos).
Baixam raras vezes e só o fazem a miúdo, quando encontram a mediunidade de um ou outro em excelente estado mental, e moral.
Seus sinais riscados são quase sempre curvos e formam desenhos de grande beleza: dão a Flecha, Chave e Raiz.
As entidades apresentam-se invariavelmente calmas, quase não falam, consultam pouco e não assumem “chefia de cabeça”, porém são sempre auxiliares.
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