terça-feira, 18 de março de 2008

LINHA OU VIBRAÇÃO DE ORIXALÁ


LINHA OU VIBRAÇÃO DE ORIXALÁ
Estas Entidades usam roupagem de Caboclos.
São as mais perfeitas nas manifestações.
Não fumam, mesmo no grau de Protetores, e não gostam de ser solicitadas sem um motivo imperioso além das 21 horas.
Suas vibrações fluídicas começam se fixando pela cabeça, por cima, na altura da glândula pineal e vai até aos ombros, com uma sensação de friagem pelo rosto, tórax, e certo nervosismo que se comunica de leve ao Plexo Solar.
A respiração faz-se quase somente pela narina direita, entrecortada de suspiros longos.
O movimento que indica o controle na matéria vem com um sacolejo quase que geral no corpo.
Falam calmo, compassado e se expressam sempre com elevação, conservando a cabeça do aparelho (médium), ora baixa ora semi levantada…
Seus pontos cantados são verdadeiras invocações de grande misticismo, dificilmente escutados hoje em dia, pois é raro assumirem uma “chefia de cabeça” e quase nunca uma função auxiliar efetiva (um dos Orixás Chefes, senão o mais antigo, é o Caboclo Urubatão; o autor, em seu eterno “peregrinar” em incontáveis “terreiros”, teve momentos de verdadeira “agonia mental” quando era obrigado a cumprimentar “aparelhos” com “encosto” de Exu, dizendo-se, por vaidade ou puro animismo, ser aquela entidade.
Esta “agonia” era por ver as tremendas falhas da “representação”, vistas e sentidas por seus próprios companheiros, que olhavam a “cena” divertidos e irônicos).
Baixam raras vezes e só o fazem a miúdo, quando encontram a mediunidade de um ou outro em excelente estado mental, e moral.
Seus sinais riscados são quase sempre curvos e formam desenhos de grande beleza: dão a Flecha, Chave e Raiz.
As entidades apresentam-se invariavelmente calmas, quase não falam, consultam pouco e não assumem “chefia de cabeça”, porém são sempre auxiliares.

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