São considerados depois dos pretos velhos os grandes mentores espirituais da Umbanda.
Foram eles que junto com os Catimbozeiros, decodificaram e organizaram a Umbanda e suas linhas. São comumente chefes de casas de santo, e não comum vem como entidades chefes das cabeças dos Zeladores ou Zeladoras.
No ano de 1908 através do Médium Zélio Bernardino de Moraes, o Caboclo das 7 encruzilhadas anunciou a nova religião (genuinamente brasileira), fugindo quase que na totalidade dos costumes das nações do Candomblé.
No ano de 1908 através do Médium Zélio Bernardino de Moraes, o Caboclo das 7 encruzilhadas anunciou a nova religião (genuinamente brasileira), fugindo quase que na totalidade dos costumes das nações do Candomblé.
Hoje dentro de Umbanda o termo "Caboclo" designa tal importância ao ponto de ser sinônimo de entidades que nela trabalham.
"Dentro de Umbanda não se faz Orixás e sim caboclos!!!" Essa expressão é por muitos desconhecida e confusa.
"Dentro de Umbanda não se faz Orixás e sim caboclos!!!" Essa expressão é por muitos desconhecida e confusa.
Primeiramente o termo "caboclo" antes de designar índio, ou mesmo caboclos, tem dentro de Umbanda o significado de espírito que trabalha e que dentro da religião vem sob as ordens de algum orixá.
Hoje o termo "caboclo" para muitos significa capangueiro, ordenança ou escravo do Orixá Oxóssi. Tal afirmação não é errada, mais para os estudiosos do santo incompleta.
No começo de tudo, onde os Exus, Pretos Velhos, Catimbozeiros e Caboclos (índios) organizaram e decodificaram a religião Umbandista, a presença dos Caboclos era muito mais marcante do que a presença dos Velhos ou dos Catimbozeiros.
Hoje o termo "caboclo" para muitos significa capangueiro, ordenança ou escravo do Orixá Oxóssi. Tal afirmação não é errada, mais para os estudiosos do santo incompleta.
No começo de tudo, onde os Exus, Pretos Velhos, Catimbozeiros e Caboclos (índios) organizaram e decodificaram a religião Umbandista, a presença dos Caboclos era muito mais marcante do que a presença dos Velhos ou dos Catimbozeiros.
No começo os cultos eram liderados por grandes mestres espirituais que usavam a pajelança e o catimbó, espécie de culto muito difundido até hoje no Nordeste que trabalha com as almas dos mortos e com uma simbologia toda própria extraída da fumaça dos cachimbos.
Tal culto se baseava e tinha como centro energético um tronco de uma árvore chamado "Jurema".
Tal culto se baseava e tinha como centro energético um tronco de uma árvore chamado "Jurema".
Aí começa a confusão e ao mesmo tempo toda a base para o entendimento.
Vale lembrar que "jurema" é uma árvore que ainda hoje existe nas terras do Norte.
O termo catimbó muitas das vezes era substituído pelo termo "Jurema", em vez de se dizer "Vamos cultuar o catimbó" era dito "vamos cultuar a Jurema".
O termo catimbó muitas das vezes era substituído pelo termo "Jurema", em vez de se dizer "Vamos cultuar o catimbó" era dito "vamos cultuar a Jurema".
Com a propagação da Cabocla Jurema (grande espírito dentro de Umbanda), começou-se a ligar as entidades Caboclas aos Eguns (espíritos já mortos e que hoje trabalham na Umbanda).
O termo caboclo então difundiu-se como espírito que hoje trabalha em Umbanda.
Vale lembrar, que a maioria das entidades que trabalham em Umbanda foram realmente caboclos e caboclas (Caboclos de Oxóssi, Caboclos de Xangô, Caboclos de Ogum, Caboclas de Oxum, Caboclas de Iansã etc...). Daí a explicação para o termo "Umbanda não faz Orixá, Umbanda faz Caboclo".
O Xangô que hoje incorpora em Umbanda, nada mais é do que o espírito de um índio, que viveu dentro de pedreiras e que tinha uma grande ligação ao Deus das Montanhas, Xangô.
O termo caboclo então difundiu-se como espírito que hoje trabalha em Umbanda.
Vale lembrar, que a maioria das entidades que trabalham em Umbanda foram realmente caboclos e caboclas (Caboclos de Oxóssi, Caboclos de Xangô, Caboclos de Ogum, Caboclas de Oxum, Caboclas de Iansã etc...). Daí a explicação para o termo "Umbanda não faz Orixá, Umbanda faz Caboclo".
O Xangô que hoje incorpora em Umbanda, nada mais é do que o espírito de um índio, que viveu dentro de pedreiras e que tinha uma grande ligação ao Deus das Montanhas, Xangô.
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