Na Umbanda, o ponto é o elo de ligação entre o mundo espiritual e o mundo material, e se subdivide em dois tipos, à saber:
PONTOS RISCADOS ou ZIMBAS
PONTOS CANTADOS ou CURIMBAS
Tanto o Ponto Riscado como o Ponto Cantado têm sua primeira divisão como:
Ponto da tribo ou Clã
Ponto de trabalho
Em ambas subdivisões acima, os pontos podem novamente se subdividir em:
a) Ponto de chamada
b) Ponto de apresentação (ou identificação) *(vide Nota no 1)
c) Ponto de falange
d) Ponto cruzado *(vide nova subdivisão a seguir)
e) Ponto de demanda
f) Ponto de Maleime (pedido de perdão)
g) Ponto de subida
O item (d) Ponto Cruzado, por sua vez, subdivide-se em:
1d) Defumador
2d) Ordenação
3d) Mão-de-Faca
4d) Mão-de-Ofá
5d) Cruzamento de Pemba
6d) Batismo
7d) Confirmação
8d) Amacís
9d) Casamento
10d) Retirada de Vume
IMPORTANTE:O Ponto Riscado ou o Ponto Cantado, nunca deve ser interrompido no meio, principalmente por terceiras pessoas. Os comentários sobre o Ponto Riscado ou sobre a inconveniência do Ponto Cantado, deverão ser postas ou comentadas por quem de direito, após o término dos mesmos.
Nota no 1: O Ponto de apresentação pode ser dado, da mesma forma, de duas maneiras diferentes e aceitos como certos:
Ponto da tribo ou Clã
Ponto de trabalho
GUIAS (colares)
A Guia (colar) é um ponto de referência e atração entre a Entidade e o médium. Ela é preparada para que haja maior facilidade de comunicação, ou um elo mais firme entre a Corrente de Vibração do Astral Cósmico e a Corrente de Vibração material dos médiuns.A Confecção da guia, obedece quanto ao número de contas, uma das três séries, à saber:
Série de 7: Médiuns em preparação e etc...
Série de 5: Médiuns que terão subcomandos
Série de 3: Médiuns que terão Comando
Na série de 7, estão incluídos os médiuns em preparação (desenvolvimento) e também os que, embora suas Entidades já tenham permissão para dar passes, consultas e participem de determinados trabalhos, jamais poderão alcançar as séries superiores, pois que assim está pré determinado em seu Carma.
Nesta série, as guias constam de 7 contas brancas, alternadas por uma conta da cor do Eledá, que de acordo com os méritos e a evolução, se acrescentará uma conta do Eledá, retirando uma branca, a cada ano, até perfazer 7 contas de cor e 1 branca.
Na série de 5, os médiuns preparados para subcomandos ou para substituí-los à saber: Iaba, Mão-de-Faca, Mão-de-Ofá, e Ogã Calofé.
Nesta série as guias constam de 5 contas brancas, alternadas por uma conta da cor do Eledá, que de acordo com o mérito, se acrescentará uma conta do Eledá, retirando uma branca, a cada 3 anos, até perfazer 5 contas do Eledá e 1 branca.
Na série de 3 estão incluídos todos os médiuns que tiverem por Carma, que ser preparados para comando: Cambone de Ebó, Pai ou Mãe Pequenos, subchefe e Chefe de Terreiro (Babalorixá ou Ialorixá).
Nesta série, as guias constam de 3 contas brancas, alternadas por 1 da cor do Eledá, que de acordo com os méritos, se acrescentará uma conta do Eledá, retirando 1 branca, a cada 7 anos, até perfazer 3 contas do Eledá e 1 branca.
O mérito para o acréscimo nas guias, é sempre determinado pelo Comando do Terreiro, ou seja pelo Guia Chefe do Terreiro (ou Orientador), os subchefes Espirituais; nunca pela própria Entidade incorporante, no referido médium.
O Médium, no decorrer do seu preparo, deverá receber as seguintes guias (colares).
Guia de Oxalá: Dada ao médium como segurança, após o seu Amacís e Batismo na Lei
Guia do Obreiro: Dado ao médium em consonância com a Entidade que ficará responsável pelo médium.
Guia do Capangueiro: Dado ao médium, com autorização da Entidade (acima) responsável pelo mesmo, afim de elo de ligação entre o médium e o empregado (Exu) da dita Entidade.
Guia de Orixás: Guias de referência aos Orixás que mais influem no médium. (1o Adjutor e Adjutor Auxiliar).
Guias do Eledá: Guias com contas da cor do Eledá.
A - Pai de cabeça
B - Mãe de cabeça
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário