sábado, 24 de novembro de 2007

EXÚ





Orixá Princípio de Movimento e Interligação !!!
O Mensageiro dos Orixás!!!
Exú pode ser o mais benevolente dos Orixás se é tratado com consideração e generosidade.
O ARQUÉTIPO DE EXÚ Os filhos de Exú possuem um caráter ambivalente, ora são pessoas inteligentes e compreensivas com os problemas dos outros, ora são bravas, intrigantes e ficam muito contrariadas.
As pessoas de Exú não têm paradeiro, gostam de viagens, de andar na rua, de passear, de jogos e bebidas. Quase sempre estão envolvidas em intrigas e confusões.
Guardam rancor com facilidade e não aceitam ser vencidas.
Por isso para ter-se um amigo ou filho de Exú é preciso que se tenha muito jeito e compreensão ao tratar-se com ele.
A Lenda
Conta a lenda que houve uma demanda entre Exú e Oxalá para que pudesse saber quem era o mais forte e respeitado, e foi aí que Oxalá provou a sua superioridade pois, durante o combate, Oxalá apoderou-se da cabaça de Exú a qual continha o seu poder mágico transformando-o assim em seu servo. Oxalá então permitiria que Exú a partir de então recebesse todas as oferendas e sacrifícios em primeiro lugar.
A Importância de Exú é fundamental, uma vez que ele possui o privilégio de receber todas as oferendas e obrigações em primeiro lugar, nenhuma obrigação deve ser feita sem primeiro saudar a Exú.
É o dono de todas as encruzilhadas e caminhos, é o homem da rua, quem guarda a porta e o portão de nossas casas, quem tranca, destranca e movimenta os mercados, os negócios, etc.
Exú também nos confirma tudo no jogo de IFÁ (Búzios).
Lenda
Conta-se que Aluman estava desesperado com uma grande seca.
Seus campos estavam secos e a chuva não caia.
As rãs choravam de tanta sede e os rios estavam cobertos de folhas mortas, caídas das árvores. Nenhum Orixá invocado escutou suas queixas e gemidos.
Aluman decidiu, então, oferecer a Exú grandes pedaços de carne de bode.
Exú comeu com apetite desta excelente oferenda.
Só que Aluman havia temperado a carne com um molho muito apimentado.
Exú teve sede. Uma sede tão grande que toda a água de todas as jarras que ele tinha, e que tinham, em suas casas, os vizinhos, não foi suficiente para matar sua sede!
Exú foi á torneira da chuva e abriu-a sem pena.
A chuva caiu. Ela caiu de dia, ela caiu de noite. Ela caiu no dia seguinte e no dia depois, sem parar.
Os campos de Aluman tornaram-se verdes.
Todos os vizinhos de Aluman cantaram sua glória:

· Dono dos dendezeiros, cujos cachos são abundantes;
· Dono dos campos de milho, cujas espigas são pesadas!
· Dono dos campos de feijão, inhame e mandioca!
E as rãzinhas gargarejavam e coaxavam, e o rio corria velozmente para não transbordar! Aluman, reconhecido, ofereceu a Exú carne de bode com o tempero no ponto certo da pimenta. Havia chovido bastante.
Mais, seria desastroso!
Pois, em todas as coisas, o demais é inimigo do bom.

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